28 de fevereiro de 2012

Às vezes me guardo, outras me gasto.
Só pra conquistar de forma amarga o meu equilíbrio.

Gosto de pensar que flutuo enquanto ando e imaginar que estou brincando no meio-fio, como criança que esquece o perigo.
Quanto meus ossos doem de tanto querer,
contraditoriamente meu coração bate mais forte.
Estou viva.

25 de fevereiro de 2012

O fim passou a ser um começo.
Um novo sabor foi descoberto.
E com o paladar assim

mais apurado,
seu apetite duplicou.
Queria mais,
mas não qualquer coisa.
Queria amor.