20 de dezembro de 2011

então mais nada sei.

Não sei mais o que desejo, nem se desejo. Num minuto quero apenas repousar, mansa; noutro quero voar de um impulso só. Rápida, rasante, perto de todos os perigos da terra, longe de todos os deleites do céu. Vai entender... Infelizmente ainda não aprendi a alçar voos mais altos.
Sempre fui de fazer muito do pouco. E todas essas pequeninas coisas são detalhes que muito me agradavam, mas de algum modo sinto que há algo passando por mim, despercebido, que se eu fosse capaz de reconhecer e capturar obteria grande parte da satisfação a qual busco.
Não, não sei mesmo que desejo é esse, nem se desejo o é; só sei que às vezes é melhor que se tenha uma única coisona do que um monte de coisinhas.